Honrar o Passado, Compatibilizando o Presente, para Garantir o Futuro
1-Razões da Candidatura
A nossa candidatura não é contra ninguém em especial ou particular, visa apenas e tão só dar o nosso modesto contributo para uma discussão mais abrangente, tendo em vista o livre debate de ideias, afim de que Sócios e Adeptos do Belenenses possam ter a nossa visão quanto aos recursos a alavancar, inesgotável universo de ideias e projectos, passíveis de elevar o bom nome do Clube, no pressuposto de que havendo mais do que uma escolha e de que um projecto, caberá à inteligência dos associados optar pela opção que for a mais ajustada e consentânea com as necessidades de um Belenenses virado para o futuro, sem descurar o presente e nunca esquecendo o seu inolvidável passado, mas que seja cada vez mais único, moderno, abrangente e virado sempre para o futuro.
É nosso firme propósito trilhar caminhos escorreitos, sem prestar vassalagens ou tributos a terceiros, independentemente de quem possam ser ou ter sido, honrando a memória dos nossos Sacrificados e Honrados Fundadores, bem como dos que se seguiram e conseguiram guindar até aos dias de hoje, o Clube de Futebol Os Belenenses, Baluarte e Galarim do Desporto Português, sem nunca perder de vista que há que compatibilizar o presente, de forma idóneo e definitiva.
O nosso Clube foi desde o primeiro momento pioneiro na história do Desporto em Portugal, particularmente no que toca ao futebol, onde para além de ter construído o primeiro relvado em território português, foi ainda a casa da selecção nacional, em permanência, durante décadas, feito nunca igualado e que ainda hoje incomoda muita gente, incluindo os dirigentes Institucionais, que tudo fazem para ostracisar o Belenenses e o seu legado.
Com efeito, aquele mítico espaço, único em Portugal com tal simbologia, erguido e alindado com enorme esforço, suor e dedicação, foi um marco indelével conquistado pelos nossos Antepassados e Fundadores, qual mensagem viva transmitida às gerações futuras, para que se revissem e inspirassem na verdadeira saga do que é ser-se e sacrificar-se pelo Belenenses.
Este feito imemorial, viria a ser torpedeado pelo poder despótico de então, que já na altura utilizou manhas e preceitos hediondos para reduzir a nossa vontade e competência desportiva, tentando vergar-nos ou menorizar-nos para o futuro.
A prova do que afirmamos, está à vista de todos, atendendo a que as Salésias permanecem desde a data do nosso forçado abandono, como a lixeira mais próxima do actual Estádio do Restelo.
Esta situação dá-nos o Estatuto Moral de reclamar-mos a pose daquele espaço, dado não terem sido cumpridas as premissas evocadas pelo poder para nos fazer abandonar tal jóia, recorrendo aos tribunais se preciso for.
Mesmo sabendo-se que a CML já projectou para ali diversas infra-estruturas, intentaremos todas as acções necessárias, tendentes a readquirirmos as Salésias, edificando a nossa sede social e campo de apoio ao campeonato escolar que promoveremos junto das escolas e institutos do país.
Para o efeito, sensibilizaremos todas as Entidades Oficiais, até virmos satisfeitas as nossas justas pretensões.
2 – Objectivos (Administrativos)
É notório que o Clube caiu num marasmo inqualificável, que não se compadece com a sua Grandeza e Historial.
Neste sentido, é nosso firme propósito trazer a modernidade e o rigor, ajustado aos sinais do tempo, mobilizando os recursos indispensáveis a tal desiderato, de molde a tornarmos o CFB uma Instituição Respeitável e Credível.
Assim, teremos de reorganizar a nossa máquina administrativa, velha, e ancilosada, recorrendo às novas tecnologias de ponta, afim de darmos resposta em tempo real aos nossos objectivos de modernidade, desejo mais premente dos nossos associados e adeptos.
Um clube desorganizado é como pão sem sal, mastiga-se mas é intragável, embora para alguns possa ser saudável.
Os nossos funcionários terão de estar motivados e despertos para os desígnios de um clube único, virado para o Futuro, Vivo, Actuante e Personalizado.
Tendo o país sido beneficiado com sistemas de incentivo à modernização e requalificação dos seus quadros, não aceitamos a passividade e conformismo existente entre nós até aos dias de hoje.
Como primeira medida, será nomeado um Director Geral reportando directamente ao Presidente da Direcção, sem autonomia financeira mas com total autonomia administrativa e organizativa.
Em tempo de crise, não se compreende que existam funcionários que auferem rendimentos (em horas extraordinárias), superiores comparativamente à normal remuneração mensal.
O tempo é de contenção, rigor e entrega, pelo que serão criadas bolsas de horários semanais, em que todos os funcionários terão de se integrar, sem excepção.
3 – Objectivos (Desportivos)
a) Futebol
O nosso Clube tem como lema e primeiro estandarte, a prática do Futebol, razão porque teremos de definir como primeira prioridade esta modalidade, cuja pirâmide tem de estar correctamente implementada.
Não é possível atingirem-se patamares de excelência, se não houver trabalho de base e premissas generalizadas e comuns nesta área.
O jogador português é um predestinado natural para a prática desta jogo colectivo, sempre que tem a bola em seu poder, razão porque teremos de implementar um modelo de sistematização, estruturado no jovem nacional, patrocinando o mesmo modelo desde as escolas até aos seniores.
O alfobre Ultramarino que tantas glórias deu a Portugal, e ao Belenenses em especial, tem de ser uma das nossas apostas futuras, não só pela proximidade cultural e linguística, mas sobretudo pelas inatas potencialidades.
Para conjugar e aproveitar todas estas sinergias, é necessário criarmos rapidamente um campus que receba, acarinhe e desenvolva os futuros génios azuis, acarinhando-os desde logo, mas transmitindo-lhes igualmente os conceitos do rigor, da entrega e da mística dos que fundaram a Cruz de Cristo.
Queremos um Belenenses crónico candidato ao título em todas as categorias desta modalidade, afim de credibilisarnos o negócio futebol, para o que a vice-presidência desta área, terá igualmente assento na SAD.
O director desportivo profissional, acumulará igualmente a direcção do futebol juvenil, em estreita parceria com o coordenador das camadas jovens.
Estabeleceremos parcerias e protocolos com as escolas das diversas freguesias, onde existam núcleos de belenenses instalados, sejam educadores das mesmas ou simples moradores.
Daremos os passos adequados a criarem-se torneios anuais internacionais, para melhor divulgação e crescimento dos nossos atletas.
b) Modalidades de Competição
O Belenenses tem vastas tradições em quase todas as modalidades vigentes, infelizmente, face às actuais conjunturas financeiras e respectivos quadros competitivos, não é possível sermos parceiros de parte inteira em todas as modalidades, visto 90% do carrossel competitivo situar-se a Norte de Coimbra, o que prejudica as formações do Sul, agravando os custos de exploração, só com deslocações.
Nesta conformidade e porque temos de optar, tendo em vista a premissa desportiva de jogarmos para os títulos em compita, vemo-nos obrigados a respeitar as tradições e modalidades escolas do Clube, donde resulta de forma lícita e clara, o andebol e o rugby.
De igual modo, num passado recente, cresceu o amor e apoio pelo futsal, modalidade que os adeptos e sócios adoptaram como uma das suas preferidas.
Porque teremos de manter todos os estandartes activos e bem vivos, daremos especial atenção igualmente ao triatlo e à rainha Anaïs Moniz, bem como à natação de águas abertas e respectiva campeã, Daniela Inácio.
Todavia, o rigor não pode ser palavra vã, estas modalidades terão de ser auto – sustentáveis, e sempre balizadas pelos respectivos orçamentos reais angariados pelas secções, versus o patrocínio anual definido pelo clube.
c) Modalidades de Formação
O Clube não pode deixar cair as modalidades existentes nos escalões de formação, o carinho e acompanhamento terão de ser mais próximos, dotando-se as mesmas de melhores meios e instalações.
Num passado não muito distante, o nosso clube era o único no país, onde os atletas após os respectivos treinos e competições, tinham à sua disposição um pack alimentar (leite e 2 sandes).
Esta filosofia terá de voltar a ser implementada, através de parcerias com diversos produtores, porque face à crescente crise no seios de numerosas famílias, não nos deveremos demitir da nossa responsabilidade social.
4 – Crescimento e Expansão Associativa
Temos perfeita noção dos tempos difíceis que atravessamos, da crise que grassa em quase todas as famílias portuguesas e de que o actual Complexo do Restelo não é convidativo a qualquer tipo de campanha. Contudo, há forçosamente que dar início a novas fórmulas de comunicação para captarmos massa crítica, para o que apostaremos em proeminentes figuras públicas e confessos Adeptos do Belenenses, convidando-os a participarem em atractivas campanhas multimédia, divulgando a sua paixão pelo Belenenses.
a) – Regresso de Antigos Associados
Sabemos que muitos adeptos afastaram-se desiludidos pela crónica desorganização administrativa, aliada aos constantes inêxitos desportivos, é nosso objectivo levar à prática a liquidação das quotas através das formas hoje praticadas nos meios internacionais, convidando todos os ex - sócios a regressarem ao convívio do clube, mediante um único pagamento voluntário de € 50,00 e oferta de 1 ano de quotização grátis, acrescido de um bónus de ingresso do cônjuge, através de igual pagamento de € 50,00 / ano.
b) – Sócios Reformados
Sabendo-se que uma parte significativa dos nossos associados atingiram já este estatuto, implementaremos a norma do sócio reformado activo, convidando-os a colaborarem com o clube na área do voluntariado, isentando-os de pagamento de quotas e taxas de entrada nos espectáculos desportivos realizados em nossa casa.
Relativamente aos sócios que não possuam recurso financeiros (reforma mínima nacional), serão os mesmos isentados de quotização e taxas de entrada nos espectáculos.
c) – Captação de Novos Associados
c.1 – Universo Feminino
É nossa profunda convicção que o Clube que primeiro despertar a atenção das Mulheres Portuguesas, será recompensado com dedicação e crescimento sustentado.
Partindo desta premissa, convidaremos destacadas Belenenses a efectuarem um movimento de reflexão nacional, tendente a encontrarem as formas de melhor promoverem actividades femininas nos espaços existentes no clube, de molde a preencherem lacunas que entendam por necessárias para a sua expansão e afirmação pessoais, excluindo-se todas as actividades de origem religiosas ou política.
Estas novas associadas beneficiarão dos mesmos privilégios dos reformados activos.
c.2 – Universo Jovem
Atendendo a que o Clube tem de rejuvenescer e revitalizar-se, e não só pela tradicional via familiar, levaremos a cabo acções de sensibilização junto de escolas, associações populares, filiais e demais agremiações associadas, através de promoções de acções desportivas e coloquiais, onde as estrelas serão os nossos jogadores de todas as modalidades.
c.3 – Universo Diplomático
Estando o Restelo inserido numa zona nobre, rodeado do Corpo Diplomático, serão tentadas acções junto das embaixadas e respectivos Chefes Consulares, tendentes a angariarmos sócios “internacionais”.
c.4 – Universo Geral
Tendo em vista captarem-se mais sócios e obtermos a massa crítica que sustentará o nosso crescimento futuro, exploraremos a simpatia existente pelo Belenenses em todo o universo português, para o que apelaremos a figuras públicas impolutas, necessariamente belenenses, que sejam os nossos Embaixadores de Imagem e encabecem as campanhas de sensibilização e angariação através de campanhas multimédia, instituindo-se o direito destes novos associados assistirem a 50% dos jogos em nossa casa, gratuitamente, durante o primeiro ano de associado.
c.5 – Casas e Filiais
Infelizmente a maior parte destas instituições estão entregues a si próprias, sem nenhum acompanhamento ou incentivo do Clube, para além dos encontros pontuais e espaçados no tempo, que a nada conduzem, tendo em vista uma correcta expansão e angariação de novos belenenses.
A prova do que afirmamos é que devido ao abandono a que são votados tais núcleos, muitos são dirigidos por adeptos de outros clubes, situação intolerável e dolorosa.
Sendo nosso firme propósito reactivar estes embriões, fazendo-os participar activamente na vida do clube, incentivando-os a participarem na divulgação, promoção e assistência aos nossos jogos, tornando-os verdadeiros embaixadores e olheiros locais de todas as nossas iniciativas e estratégias.
c.6 – Pagamento Antecipado de Quotas
Aos Associados que efectuarem o pagamento antecipado de pelo menos 3 anos de quotização, serão ofertadas kits personalizados e sorteados viagens para acompanhamento dos jogos e prémios pecuniários em espécime.
5 – Preservação do Património e Modernização
a) – Monumento ao Pepe
O nosso ex-libris que deveria ser motivo de culto e romaria, está votado a reles parque automóvel, dadas as vaidades, comodismo e incultura de muitos dos passantes dirigentes.
Curiosamente, a Entidade que ainda vai lembrando a alguns Belenenses que existe o monumento Pepe, é o nosso adversário nortenho, sempre que nos visita, não sendo raras as vezes em que os nosso dirigentes primam pela significativa ausência, o que demonstra o desconhecimento histórico do Clube.
Em tempo houve mesmo alguém que mandou colorir o Pepe, dando mais um motivo de chacota e escárnio, episódio caricato mas remediado por mentes mais esclarecidas.
Será nosso ponto de honra vedar totalmente o acesso automóvel ao local, dando-lhes as condições de notoriedade, luz e culto.
b) – Museu “D. Ana Linheiro”
O nosso museu alberga cerca de 17.500 troféus em espaço exíguo, atrofiado e deficientemente divulgado, pelo que enquanto não se construir edifico de raiz e idóneo, há que melhorar este magnífico pedaço de história único, mantido graças ao esforço hercúleo de Dona Ana Linheiro, e a espaços, D. Argentina (filha do saudoso Matateu), despendem para manterem, repararem e engrandecer esta Jóia Viva da Nossa Contemporaneidade, pelo que proporemos premiar a alma mater que zela e engrandece aquele templo, passando a chamar-se Museu D. Ana Linheiro, ampliando-se, iluminando-o e dotando-o de climatização inerente à boa preservação e conservação dos troféus, para além de promoção constante e divulgação da sua existência.
Novo sócio admitido terá de ter uma primeira passagem pelo museu, antes de receber o respectivo cartão de associado
c) – Requalificação do Complexo do Restelo
A justiça tarda mas chega, diz o nosso povo e com razão, curiosamente, aqueles que quiseram amordaçar-nos e fazer o Clube definhar (ao expulsarem-nos das Salésias devido a reles ciúmes e inveja, vendendo-nos a preços exorbitantes uma pedreira decrépita e abandonada, obrigando-nos ainda a dar de empreitada a burilhação da pedra extraída aos funcionários da CML), no que nos fizeram gastar-nos mais 320 contos (uma fortuna para a época), mal sabiam que a sua imensa raiva sortiria a longo prazo o efeito contrário ao desejado, dado que o Clube capitaneado na altura por Homens Sérios e Honrados, cegaram-nos o Espólio mais valioso entre todos os Clubes Portugueses, o nosso solo pátrio.
E até deu para feitos bonzinhos entregarmos ao estado os terrenos a norte, onde hoje se encontra o Museu de Etnologia, obra que tem +/- 3.500 visitantes ano, quando aqueles terrenos poderiam ter sido preservados para o nosso crescimento desportivo futuro.
Este inigualável património tem sido motivo de conjecturas e planos ao longo dos tempos, dado a sua localização e previsível valorização.
E se tal ainda não foi levado à prática, é porque a pressão urbanística e especulação imobiliária, ainda não conseguiram abrir todas as fechaduras que guardam o nosso tesouro.
É nosso ponto de honra requalificar este magnífico espaço, sem alienarmos um cm2 do nosso solo pátrio, sabendo que é tarefa complicada e que obrigará a complexas negociações, coisa que não nos assusta, antes, nos redobra e motiva.
Com efeito, porfiamos um sonho colectivo aperfeiçoado ao longo dos últimos 40 anos, erguer um complexo de luxo com valências díspares, sem alienarmos um cm2 de solo pátrio, nem investirmos um único cêntimo, mas que possibilite a sustentabilidade e engrandecimento do Clube, para que se acabe de vez com os sobressaltos, devendo ter a majestosidade e dignidade dos monumentos que nos rodeiam, sendo condição indispensável que o nosso back Office seja tão ao mais acolhedor que o Front Office.
Este conceito terá de ser discutido com a CML, afim de acordarmos qual o PI (Projecto de Intervenção) que irá de novo requalificar toda a zona do Restelo, e só posteriormente colocado à apreciação dos associados, e tal como há 50 anos atrás, voltaremos a ser pioneiros no desenvolvimento e modernidade em Portugal.
Nos 13 hct. tão cobiçados, será construído um conjunto arquitectónico harmonioso, ultra moderno e de fino detalhe, mas respeitando a traça nobre envolvente, contribuindo para aumentar a dignidade da zona, do tecido empresarial e do desporto português em geral.
E não temos dúvidas que levaremos à prática o nosso conceito, porque a CML e restantes Entidades, não podem tratar o Belenenses de forma menos cordata e séria que aos restantes Parceiros concorrenciais, a quem ao longo da vida tudo lhes outorgaram de forma sempre facilitista, mesmo quando não observavam os imperativos das leis vigentes.
Porque estamos inseridos num espaço geo político e estratégico em que o progresso e modernidade avançam todos os dias, Lisboa não pode ser diferente das restantes capitais da Europa Moderna, sob pena dos políticos se contradizerem, quando o problema deixa de ser melhoria das suas regalias pessoais e de grupo.
Até lá teremos de manter e tornar mais acolhedor o velhinho Restelo, acabando com a devassa e lixeira em que se tornou, embora sem gastar recursos que seriam meros desperdícios, mas recorrendo a parcerias necessárias com as mais diversas Entidades, de molde a darmos condições de dignidade aos nosso praticantes e associados.
d) – Edificação do Campus Carlos Silva
Carlos Silva foi um Atleta de Raça, Digno, Lutador e Leal. Como dirigente foi exemplar único, chegando a meter dinheiro do seu bolso para o clube não passar pela vergonha de não ter competições jovens, quando outros ganhavam comissões por isto e por aquilo.
Poucos sabem desta história, mas nas épocas 88/89 e 89/90, foi graças à sua acção que tivemos futebol jovem, ao adiantar os 800 contos / época, necessários para concretizarem-se as inscrições em tempo. Depois recebeu a bochechos, quando não havia mais ninguém na fila.
Por outro lado, enquanto treinador do Juventude de Belém, mostrou como se consegue armar um grupo de trabalho ganhador com apenas mil contos por mês, nada da treta que fizeram constar para acabar com o satélite.
Neste ganhava menos que o treinador dos juniores por si anteriormente contratado, sendo reparada tal injustiça pela acção do então jovem observador e dirigente, UMC.
Por tudo isto, propomo-nos edificar um campus que honre a raça e honra deste lutador, recentemente saído do nosso convívio e até ao último instante ciente e inconsolável pela traição do Martins e Carlos Gomes (naquela cinzenta tarde, quando apenas tinha 20 anos e sonhava ser campeão nacional) e pela traição caseira perpetuada contra o “seu” Juventude de Belém, última menina dos seus olhos.
Este campus não distará mais de 30 km do Restelo, local onde serão edificados os centros de treinamento do atletismo, futebol e rugby.
Dotado de Alojamento para jovens e Centro de Estágio, terá ainda um politécnico para captarmos jovens que estudem cursos técnicos / profissionais e queiram praticar desporto no clube, através de contratos programas a celebrar com o ME.
6 – Comunicação e Imagem
a) – Sitio / Portal do Clube
O meio por comunicação por excelência entre clube e sócios, não pode ter a indignidade a que chegou, fruto da visão canhestra dos dirigentes, o qual só não desceu ainda mais, graças ao esforço dos seus bombeiros, que de forma gratuita e sacrifícios pessoais, vão dando a vida possível.
Pelo andar da carruagem se vê quem vai lá dentro, e a prova disso mesmo, são os espaços da blogosfera que exaltam o Belenenses, onde não abundando os recursos financeiros, existe amor, criação, entrega e inovação.
Sendo nosso ponto de honra criar um portal dinâmico e atractivo, tendente a ser o ponto de comunicação e encontro de todos os belenenses por excelência.
b) – Loja Azul
Este espaço minúsculo, mal iluminado, mal abastecido e pouco dinâmico, tem sido gerido quase sempre ao arrepio dos interesses do Clube, situação intolerável e insustentável.
Porque os sócios merecem um local com dignidade inquestionável, o mesmo terá de circundar o museu Ana Linheiro, até para se criarem sinergias entre ambos, dotando-se de novas indumentárias atractivas e modelos exclusivos do Ser-se Belenense, convidando-se as marcas que nos patrocinam (locatoni e Geovanni Galli), a adoptarem este conceito, personalizando-se os artefactos adquiridos, com monogramas próprios.
c) – Canais de Rádio e Imagem
No projecto que temos para o Restelo, está concebida uma torre multimédia, afim de que possamos ter os nossos espaços de media próprios, tendo em vista não só a transmissão dos nossos jogos, como a promoção da marca Belenenses universalmente.
Até a implementação desta torre, concluiremos Parcerias com rádios e tvs, afim de termos um espaço diário e serem transmitidos os relatos dos nosso jogos.
d) – Jornal ou Revista Multimédia
O Clube já teve um meio impresso de divulgação e comunicação, hoje mais do que nunca são necessários vasos comunicantes fortes com todos os sócios, adeptos e público alvo a atingir.
Face aos elevados custos do papel e demais artefactos, estudaremos a possibilidade de sermos o primeiro clube com jornal ou revista digital, de forma a preservarmos o meio e ambiente, prosseguindo na senda da modernidade que teima em fugir-nos.
e) – Símbolos de Lisboa
O Belenenses propõe-se utilizar nos seus equipamentos oficiais o escudo da sua cidade, bem como em toda a sua correspondência, divulgando pelas quatro partidas do mundo, o conceito “Lisboa Capital do Mundo”.
De igual modo divulgaremos o ex- libris da zona, notável obra de arquitectura e engenho português, a Torre de Belém.
f) – Apoiar os Nossos Parceiros
Os parceiros que publicitamos esperam outra forma de retribuição do que o simples anúncio na parede, camisola ou pantalha, sendo nosso firme objectivo efectuarmos acções de marketing puro, quer entre os nossos associados, quer junto dos eventos desportivos e sociais em que participarmos, tendo em vista mostrar que o Belenenses é um bom Parceiro e Activo.
7 – Honrar o Passado e o Presente
Os últimos serão sempre os primeiros, porque temos memória e sabermos ser gratos a quem serviu o Clube com Dignidade e Sentido de Dever, daí ser nosso firme propósito atribuir os seguintes galardões nos primeiros 15 dias do nosso mandato, às personalidades que se indicam;
a) Cruz de Ouro
a.1) Título Póstumo
Presidente Fundador, Artur José Pereira;
Presidente, Agostinho Carolas;
Presidente, Soares da Cunha (Capitão);
Presidente, Francisco Mega;
Homero Serpa;
Jacinto Ramos;
João Casaca;
José Manuel Soares “Pepe”
José António;
Mariano Amaro;
Mestre, Carlos Silva (jogador, treinador e dirigente);
Pina Lopes;
Sebastião Lucas “Matateu”;
Alejandro Scopelli;
a.2) Ilustres Reconhecidos em Vida
Ana Linheiro, D.;
Artur Quaresma;
Batista da Silva, Major;
Diamantino Marques, Dr.;
Humberto Azevedo;
João Silva ;
Luís Santos;
Miguel Di Pacce;
Ramos Lopes, Dr.;
Rui Carp, Dr.;
Sequeira Nunes, Dr.;
Vicente Lucas;
b) Sócios de Mérito
Estevão José;
Equipa Vencedora da Taça de Portugal em futebol (88/89);
Félix Mourinho;
Fúria Azul;
Francisco Valente;
Jaime Vieira de Freitas, Dr;
José Pereira;
Manuel Miguel;
c) Presidente Vitalício (Galardão a Criar):
Presidente, José do Vale (Dr.);
Porque a diferença entre a utopia e o sonho, é que o último só é concretizável com trabalho aturado e persistente, prometemos dedicação e seriedade sem limites.