Desespero ou despeito?


Um pequeno papel conspurcando o nosso querido emblema por anteceder um poema “naif” que nada tem de democrático, achou por bem entrar na cena atribulada do nosso Belenenses.
A sua proveniência é sem dúvida uma incógnita. Não poderá ninguém dizer que é deste ou do outro. Também provável ser de qualquer débil mental, agastado por haver alguém com coragem de enfrentar o sistema ancestral.
A realidade é que mesmo sendo um pequeno papel que nem serve para tomar apontamentos ou outros serviços adequados à qualidade do texto, não deixa de ser a demonstração da maldade que existe portas adentro.
Surgiu ontem um blog que merece ser lido e compreendido, Belenenses-eleições 2009. Na sua apresentação ressalta sobretudo “(…) Esse apelo é que façam jogo limpo. É que deixem de lado afirmações terroristas que só põem na lama o nome do Belenenses (…) já temos inimigos externos que cheguem”.
Será que quem se deu ao trabalho de cobardemente tentar encetar essas acções terroristas, fez pacto com o diabo desprezando o que acima foi dito?
Será que na sombra alguém procura desacreditar o acto eleitoral para que este nem se realize? O certo é que apesar da sua insignificância, lamentavelmente o pequeno papel deixa muitos lados do tabuleiro em xeque.
A Lista C mantém a coragem que a levou a lutar contra adversidades conhecidas, desde a fuga de documentos a tentativas de entendimento goradas. Até ser feita justiça. A pergunta que fica no ar é tão simplesmente, “Quem tem medo da Lista C?“

Manifesto Eleitoral

1. Declaração de interesses Pessoais e Colectivos
Os elementos integrantes da presente lista e os seus directores (a nomear), querem dizer aos nossos sócios e adeptos, que não têm nenhum tipo de interesse familiar, particular, profissional ou de loby, quanto aos negócios Belenenses (contratação de jogadores, prestação de serviços, alugueres ou terrenos do Restelo). De igual modo reiteramos, que nunca fomos desempregados ou subsídio - dependentes, da segurança social ou Estado Português.

2. Declaração Pessoal
Não nos ofende quem quer, mas quem pode, e felizmente não existe nenhum terráqueo que tenha conseguido até hoje, tal desiderato.

3. Declaração de Princípios Gerais
Enquanto Homens Livres, Adeptos e Associados do Belenenses, nunca pedimos que outros travassem as nossas lutas pessoais, nunca em tempo algum, convocamos ou patrocinamos acções levadas a cabo por trauliteiros, arautos da desgraça ou meros lacaios.

4. Razões Pessoais da nossa Candidatura.
A Paixão pelo Belenenses, vamos na sexta geração de sócios e adeptos do Clube, com o associado Davi Nóbrega, nosso neto, pagante desde o primeiro momento, tal como os nossos filhos. A paixão não se explica, alimenta-se ou auto extingue-se. E porque a cobardia também tem limites, não podemos fazer como outros, que passam a vida a criticar, sem apresentarem soluções concretas aos sócios.

5. Razões Objectivas
Não acreditamos em milagres ou projectos individuais. Acreditamos em programas colectivos calibrados, amadurecidos e levados a cabo por equipa pequena, coesa e solidária. O projecto que passaremos a apresentar, consubstancia um sonho de 40 anos, suficientemente amadurecido e repensado.
Visa falar verdade aos sócios e adeptos. Visa mostrar que há outras vias para colocar o clube no trilho são, donde brotarão as subsequentes vitórias que alicerçarão o nosso futuro sustentado. O Belenenses vive acima das suas posses.
O Clube anda há 30 anos a poupar na farinha para gastar no farelo, com as consequências que todos conhecemos. Um clube que não consegue pagar as despesas correntes com as suas receitas ordinárias, não tem futuro,! Antes ruma alegremente para a insolvência.
Numa Instituição desorganizada, tudo é desculpado e torna-se presa fácil do compadrio, da maledicência e propicia o aparecimento de quintas.
Hoje, nenhum adepto rigoroso e sério, consegue rever-se ou sentir-se bem com actual modelo de gestão.
Queremos que os sócios saibam qual a taxa de Esforço pessoal que corresponderia, caso o actual rumo de despesismo continuasse, seria da ordem dos €120/mês, e era preciso que os 10.427 sócios cumprissem todos com as respectivas obrigações €16.266,120,00.
Sabemos que o desporto tornou-se presa fácil de interesses obscuros.
Tememos que o clube num futuro muito próximo se torna numa lavandaria de interesses inconfessáveis.
A nossa proposta, é de total corte com o laxismo instalado.
Do passado, interessa-nos lembrar vitórias e alegrias.
Revemo-nos nos Honrados Rapazes da Praia e nos seus guerreiros seguidores.
Queremos um modelo de Clube, onde todos os sócios se sintam embaixadores de corpo inteiro.
Queremos que a extensão da nossa Autoridade e Rigor dentro e fora de campo, sejam outorgados a Atletas de exemplar liderança e não pela sua eventual habilidade inata para o desporto.

6. Razões de Fundo
O Clube para um universo associativo de 10.427 sócios pagantes (se for este o senso actual), tem 60/61 Colaboradores a tempo inteiro, muitos dos quais não têm funções definidas ou exercem funções que se sobrepõem.
Num mundo em crise, a que Portugal não escapa, é irreal haver funcionários que ganham mais em horas extraordinárias, que em ordenado fixo.
Logo há que redefinir funções, reorganizar serviços e rotinas, criando bolsas horárias mensais, em que todos sem excepção terão de se entregar, e a cujo Director Geral e chefias intermédias, terão de reportar, tendo sempre presente que cada sócio é um accionista que contribui para o seu ganha pão e não o contrário.
O Belenenses é tido por um Clube simpático e segundo os mais optimistas, o mais aceite pelos portugueses.
Queremos deixar de ser simpáticos, passando a sermos exigentes e organizados, indício claro que ao trabalho competente, seguem-se os inevitáveis resultados.
Nos dias de hoje, nenhuma organização nacional ou internacional, associa o seu nome a quem não é rigoroso e sério.
Sempre que alguém vier dizer que tem apoios e almofadas que garantem o futuro do Belenenses, desconfiem! É Mentira ou trata-se de dinheiro sujo, muito sujo.
As empresas competentes e idóneas que gerem os seus orçamentos ao cêntimo, nunca se associarão a um clube que vive de forma surreal, despesista e desorganizado.
Por isso dizemos claramente aos sócios que só podemos contar com as nossas receitas ordinárias, sem por de lado a busca de novas ideias e novos conceitos, que rentabilizem a marca Belenenses.
Será esse o indício claro que daremos a quem governa o país, e a quem é o verdadeiro dono do clube, os sócios. Todos os sócios.
O modelo de gestão que propomos, baseia-se na optimização e profissionalização dos recursos existentes e dos que a nossa imaginação for capaz de criar, mas sempre sem entrar em loucuras ou tentar iludir os Adeptos.
As principais receitas do clube, infelizmente, são apenas duas, a Quotização e o Bingo, há por isso que potenciar outros conceitos e outras fontes de receita.
A primeira, mercê do desleixo e desprezo votado aos sócios e adeptos, caiu para níveis exasperantes, de que só sairemos, quando os adeptos desiludidos, sentirem que vale a pena voltar ao seio da família, porque a gestão é séria e equilibrada.
Para termos a família de regresso ao clube, temos de o tornar selectivo, não no sentido do elitismo balofo e pavoneante, mas no alicerçar e aperfeiçoar conceitos de puro e fino detalhe.
O Belenenses apesar de atravessar toda a sociedade portuguesa de aquém e além-mar, está encravado numa cidade com uma população flutuante de pouco +/- 1Milhão de habitantes, logo tem de tornar-se único, rigoroso e fiável, tal como os relógios suiços.
Para atingirmos o público alvo e rejuvenescermos automaticamente, sem esforço e sobressaltos, levaremos a cabo uma campanha multimédia com todas as figuras proeminentes da sociedade portuguesa, que não tenham medo de dizerem que são Belenenses, começando pelas mulheres, dado que são elas o pêndulo que auto - regula a nossa sociedade matriarcal, apesar do machismo decadente, continuar a dizer o contrário.
Temos a certeza de que quem conseguir primeiro melhor compreender a problemática e anseios femininos, sairá vencedor no tocante a fidelização e aumento da massa associativa, por todos os motivos que conhecemos, é esta o nosso conceito para o futuro do Belenenses, sem descurar outros.
Bingo, todos sabemos que este fenómeno apresentava uma espiral ascendente durante 8 anos e depois caía a pique. Felizmente no nosso caso, sem que tenha havido qualquer tipo de estudo antecipado ou estratégia empresaria, a localização e a clientela natural e periférica, ditou um êxito que inebriou dirigentes e enriqueceu alguns maus caracteres.
Hoje, com o fenómeno euro milhões e proximidade de um casino, as receitas baixaram drasticamente, porque em tempo, não tivemos a visão empresarial necessária para inverter a tendência, alertando o governo para os efeitos da deslealdade, SCM e Casinesca.
Propomos por isso um controle ao nano - cêntimo, para o que contaremos com a competência e rigor do Dr. Jaime Vieira de Freitas, que conduzirá os destinos da nossa sala, numa visão mais moderna e apelativa, sempre com apertada gestão.
O bingo tem hoje 91 Colaboradores desmotivados e desprezados, porque acreditamos que não há funcionários maus, mas sim directivas incompetentes, temos a certeza que todos juntos e com superior orientação, voltaremos a revitalizar esta fonte de rendimentos.

7. Instalações
O Restelo tornou-se uma sala gigantesca, demodé, votada intencionalmente ao abandono, suja, desaproveita e não apelativa, para quem for minimamente exigente.
Os sócios do Belenenses sempre foram exigentes! Têm de voltar a ser ainda mais exigentes! Têm de ter condições únicas e privilegiadas no contexto internacional.
Os nossos 13 htcs. Sagrados, têm de ser um local de culto e os locais de culto não se profanam, antes preservam-se e idolatram.
Até definirmos com a CML o PI que revitalizará toda a envolvente, é demagógico dizer-se qual o conjunto de valências passíveis de edificação.
Todavia, prometemos que envidaremos todos os esforços, no seguimento de outros que desde há algum tempo iniciamos, tendo em vista dizer a quem governa Lisboa, seja que Entidade for, que aqueles 13 hcts. Únicos no Planeta, serão objecto de um conjunto de valências modernas, harmoniosas e luxuosas, respeitando a traça envolvente, sem trazer pressão urbanística ao local.
Até lá, não é sério deitar-se dinheiro à rua, contudo, teremos de alindar o Restelo, começando pela higiene, limpeza e optimização dos espaços envolventes, de molde a darmos condições de dignidade aos nossos associados.

8. (3) Medidas Implementadas na noite da Posse
8.1 - Iluminar o monumento a Pepe, dotando-o de pira perpétua, vedando o acesso auto em toda a envolvente, de molde a devolvermos a dignidade que os seus criadores imaginaram, e o próprio Pepe, merece (tornando-o num futuro um conjunto de alto relevo);
8.2 - Baptizar o museu D. Ana Linheiro, dotando-o de desumidificadores;
8.3 - Iniciar o terrapleno para arrelvamento sintético do "maracananzinho";

9. (16) Medidas Para os 45 dias subsequentes
9.1 - Criar o Gabinete do provedor do Sócio;
9.2 - Criar espaço condigno para convívio dos associados;
9.3 - Criar entrada no topo nascente para o actual sintético;
9.4 - Efectuar Parcerias com as piscinas envolventes, criando a quota família - sócios -natação, de € 30 €uros mensais, para uso exclusivo desta modalidade;
9.5 - Criar a creche Os Belenenses, a fim de cumprirmos a nossa função social e ajudarmos os nossos associados a melhor suportarem a crise financeira que a todos chega, com taxa mínima a fixar, segundo rendimento e agregado familiar afecto;
9.6 - Entregar aos nossos atletas amadores suplemento alimentar, após treinos e competição;
9.7 - Passar a usar o símbolo da cidade de Lisboa nos nossos equipamentos e correspondência;
9.8 - Reorganizar administrativamente e financeiramente o clube;
9.9 - Homenagear e outorgar as honrarias já enunciadas aos nossos Maiores;
9.10 - Convidar os nossos associados reformados ou com tempo disponível, a integrarem-se nas bolsas de prestação de serviços voluntários, nas diversas áreas sociais;
9.11. - Iniciar Parcerias tendentes a adquirirmos autocarro digno para a equipa de futebol profissional e carrinhas para as amadoras;
9.12. - Dar Início à campanha multimédia, tendente à angariação e sensibilização de novos associados;
9.13. - Analisar minuciosamente todos os Contratos ou Parcerias em vigor, recentes ou não, sempre tendo em vista os superiores interesses do Clube;
9.14. - Dar corpo à modernização de cobranças de quotas, instituindo o cartão Consumidor Azul, com benefícios para o clube e associados;
9.15. - Dotar o Clube de Portal Moderno e Prático, tendente a ser o ponto de encontro e de consumo de todos os inter nautas azuis (por excelência).
9.16. - Criar a Mega Loja Azul, convidando os Nossos Parceiros a criarem roupa prática e Personalizada, para uso diário, mas dotada de finos símbolos belenenses e monogramas pessoais, para além do habitual vestuário desportivo.
Nota: Para o efeito promoveremos um concurso de Ideias aos nossos sócios criadores.

10. Das Modalidades
O Belenenses connosco sabe que opta de uma vez por todas com uma modalidade de Alta Competição, O Rugby, onde seremos crónicos campeões, graças À melhor Academia Ibérica. E outra modalidade de alto Rendimento, O Andebol.
São modalidades escola e com reais tradições no clube. São modalidades que acarinharemos e dotaremos de adequada pirâmide.
Queremos que todos os atletas do país, sintam que o futuro do rugby e andebol em Portugal, estarão sempre no Restelo, dada a sua superior organização.
As restantes terão de bastar-se com os orçamentos que angariarem de facto e de jure, mais o subsídio que o clube definir anualmente, ou seja, austeridade, formação e puro amadorismo.
Serão excepções o tríatlo e a campeão Anaïs Moniz, bem como a natação de águas profundas e sua Campeã Daniela Inácio, símbolos vivos do clube.
Para o que encontraremos os Parceiros que as Sponsorizem, porque as nossas bandeiras não podem ser entregues de mão beijada a aproveitadores.

11. Futebol, Conceitos Gerais
O Clube tem a sua matriz no futebol, esse é o seu escol, esse é o seu fundamento principal. Apesar dos tempos serem de contenção, o Belenenses tem de apostar de uma vez por todas no que o tornou especial e único.
O jovem português tem de estar no topo das nossas preocupações, e é para ele que serão estruturados e alavancados parte significativa dos recursos.
Temos de construir a fábrica de talentos de outrora, dotando a estrutura de Homens que sintam o Clube e tenham sido referência Azul. Só assim teremos a Certeza que o projecto irá avante.
Queremos ver no Restelo Artur Quaresma, Angeja, Vicente, Estêvão, Gonzalez, Taira, Gonçalves, Pedro Espinha, Luís e João Silva, queremos todos os nossos símbolos sagrados de volta.
O Futebol terá uma estrutura vertical, directamente dependente do Vice para essa área, em estreita consonância com o Treinador principal e Directores Coordenadores para ambos os Departamentos.
O modelo que entendemos mais consentâneo e adequado às qualidades inatas do jogador português, é o da escola sul americana, bola no pé circulando harmoniosamente, sem cercear-se a criatividade dos seus executantes.
Assim, implementaremos rotinas, conceitos e modelo de jogo, desde a escolinhas até aos Seniores, como forma de cimentarmos a tradição e marca Belenense, nunca esquecendo o famoso último quarto de hora.
Queremos que para além de valorizarmos o atleta, os nossos homens sejam igualmente preparados com ferramentas que melhor os habilitem para um eventual futuro pós futebol.
Neste sentido, os atletas de futebol profissional terão um horário alargado, que começará com a ingestão de pequeno almoço no clube, terminando pela tardinha com o lanche / ajantarado.
De permeio para além das suas obrigações futebolísticas, serão lídimos embaixadores e estudantes atentos de novas alternativas e enriquecimentos profissionais.
Porque temos afinidades com os nossos irmãos ultramarinos, estaremos atentos e disponíveis para voltarmos a ter no nosso convívio os talentos por lapidar, que brotam espontaneamente naquelas paragens, não a qualquer preço ou conceitos arcaicos, mas sempre dentro de princípios de igualdade e equidade.
Face à memória do passado, sabemos quem são os Verdadeiros Belenenses de Angola e Moçambique, Segue esta semana um jogo de equipamentos para a nossa Delegação de Maputo e outro para Luanda, adquiridos a expensas nossas.

12.Departamento Médico
Este importante e único departamento, terá a constituição e horário consentâneo com a responsabilidade social do clube, passando a trabalhar em estreita sintonia com os Vices do Futebol e Amadoras, emitindo opinião médica sobre atletas a contratar e estado de saúde dos atletas, diariamente (sempre antes dos respectivos compromissos).

13. Futuro Campus Carlos Silva
Trata-se de um objectivo prioritário para o Normal crescimento do clube, sempre tendo em atenção que o Restelo será preservado como Grande Local de Culto e Glória.
De algum tempo a esta parte, dedicamos parte do nosso tempo disponível a encontrarmos o espaço que entendemos ser o mais indicado para o efeito, sendo nossa firme intenção encontrar as Parcerias necessários e credíveis para consolidarmos este projecto piloto, que contrariamente a outros, terá um conceito alargado ao ME.
Ali construiremos os espaços suficientes para a prática e treinamento de todas as modalidades, sendo particularmente atractivo o conceito da Academia de Rugby, inspirado nos locais de cultos Britânicos.

14. Salésias
Quando iniciamos de marches e artigos de opinião tendentes a recuperarmos aquele mítico espaço, os situacionistas imobilistas, de imediato afirmaram ser impossível a reversão da direcção camarária, dado as negociações, concessões e novo conceito da CML para o local.
Como afirmamos há anos, vamos recuperar aquele Espaço para a prática de futebol, edificando a nossa Sede e promovendo torneios de futebol jovem e escolar.

15.Da credibilização da Indústria Futebol
Estamos disponíveis para encetarmos reuniões bi-partidas com todos os Parceiros que participam neste negócio cada vez mais surrealista, porquanto uns reivindicam ser 10% do PIB, enquanto os mais cautelosos apontam para 5 ou 6%.
Um negócio que tenha este peso na capitação do do país, não pode estar ao arrepio de interesses obscuros, inconfessáveis, vivendo acima das suas reais posses, sob pena de perecer e descredibilizar-se cada vez mais.

16.Tradições e Tributos
Aceitamos as tradições advindas de anos de história Mútua, mas realizadas sempre após disputa leal no campo da glória.
De igual modo reiteramos que nunca pagaremos tributos, seja a quem for, connosco haverá só adversários, que trataremos de igual para igual.

17.Casas e Filiais do Clube
Ao longo dos anos desprezamos os que ergueram A nossa chama pelo mundo, lembrando-nos só em momentos pontuais e por meras razões de interesse mediático ou pessoal.
É nosso firme propósito revitalizar estes baluartes, fazendo com que sejam entregues a verdadeiros Adeptos azuis, patrocinando uma ligação mais estreita ao Clube, no que toca a incentivos ou patrocinando formas de assistência e transporte para os nossos jogos.

18.Em Conclusão
Queremos que o Belenenses seja um Clube de Elite, de Adeptos Satisfeitos e Permanentes Embaixadores Azuis.

Enfim, queremos ser um clube único, destinado a Adeptos Igualmente Únicos.

Viva O Belenenses do Futuro

Programa de acção para o biénio 2009-11

Honrar o Passado, Compatibilizando o Presente, para Garantir o Futuro


1-Razões da Candidatura

A nossa candidatura não é contra ninguém em especial ou particular, visa apenas e tão só dar o nosso modesto contributo para uma discussão mais abrangente, tendo em vista o livre debate de ideias, afim de que Sócios e Adeptos do Belenenses possam ter a nossa visão quanto aos recursos a alavancar, inesgotável universo de ideias e projectos, passíveis de elevar o bom nome do Clube, no pressuposto de que havendo mais do que uma escolha e de que um projecto, caberá à inteligência dos associados optar pela opção que for a mais ajustada e consentânea com as necessidades de um Belenenses virado para o futuro, sem descurar o presente e nunca esquecendo o seu inolvidável passado, mas que seja cada vez mais único, moderno, abrangente e virado sempre para o futuro.
É nosso firme propósito trilhar caminhos escorreitos, sem prestar vassalagens ou tributos a terceiros, independentemente de quem possam ser ou ter sido, honrando a memória dos nossos Sacrificados e Honrados Fundadores, bem como dos que se seguiram e conseguiram guindar até aos dias de hoje, o Clube de Futebol Os Belenenses, Baluarte e Galarim do Desporto Português, sem nunca perder de vista que há que compatibilizar o presente, de forma idóneo e definitiva.
O nosso Clube foi desde o primeiro momento pioneiro na história do Desporto em Portugal, particularmente no que toca ao futebol, onde para além de ter construído o primeiro relvado em território português, foi ainda a casa da selecção nacional, em permanência, durante décadas, feito nunca igualado e que ainda hoje incomoda muita gente, incluindo os dirigentes Institucionais, que tudo fazem para ostracisar o Belenenses e o seu legado.
Com efeito, aquele mítico espaço, único em Portugal com tal simbologia, erguido e alindado com enorme esforço, suor e dedicação, foi um marco indelével conquistado pelos nossos Antepassados e Fundadores, qual mensagem viva transmitida às gerações futuras, para que se revissem e inspirassem na verdadeira saga do que é ser-se e sacrificar-se pelo Belenenses.
Este feito imemorial, viria a ser torpedeado pelo poder despótico de então, que já na altura utilizou manhas e preceitos hediondos para reduzir a nossa vontade e competência desportiva, tentando vergar-nos ou menorizar-nos para o futuro.
A prova do que afirmamos, está à vista de todos, atendendo a que as Salésias permanecem desde a data do nosso forçado abandono, como a lixeira mais próxima do actual Estádio do Restelo.
Esta situação dá-nos o Estatuto Moral de reclamar-mos a pose daquele espaço, dado não terem sido cumpridas as premissas evocadas pelo poder para nos fazer abandonar tal jóia, recorrendo aos tribunais se preciso for.
Mesmo sabendo-se que a CML já projectou para ali diversas infra-estruturas, intentaremos todas as acções necessárias, tendentes a readquirirmos as Salésias, edificando a nossa sede social e campo de apoio ao campeonato escolar que promoveremos junto das escolas e institutos do país.

Para o efeito, sensibilizaremos todas as Entidades Oficiais, até virmos satisfeitas as nossas justas pretensões.


2 – Objectivos (Administrativos)

É notório que o Clube caiu num marasmo inqualificável, que não se compadece com a sua Grandeza e Historial.
Neste sentido, é nosso firme propósito trazer a modernidade e o rigor, ajustado aos sinais do tempo, mobilizando os recursos indispensáveis a tal desiderato, de molde a tornarmos o CFB uma Instituição Respeitável e Credível.
Assim, teremos de reorganizar a nossa máquina administrativa, velha, e ancilosada, recorrendo às novas tecnologias de ponta, afim de darmos resposta em tempo real aos nossos objectivos de modernidade, desejo mais premente dos nossos associados e adeptos.
Um clube desorganizado é como pão sem sal, mastiga-se mas é intragável, embora para alguns possa ser saudável.
Os nossos funcionários terão de estar motivados e despertos para os desígnios de um clube único, virado para o Futuro, Vivo, Actuante e Personalizado.
Tendo o país sido beneficiado com sistemas de incentivo à modernização e requalificação dos seus quadros, não aceitamos a passividade e conformismo existente entre nós até aos dias de hoje.
Como primeira medida, será nomeado um Director Geral reportando directamente ao Presidente da Direcção, sem autonomia financeira mas com total autonomia administrativa e organizativa.
Em tempo de crise, não se compreende que existam funcionários que auferem rendimentos (em horas extraordinárias), superiores comparativamente à normal remuneração mensal.
O tempo é de contenção, rigor e entrega, pelo que serão criadas bolsas de horários semanais, em que todos os funcionários terão de se integrar, sem excepção.


3 – Objectivos (Desportivos)

a) Futebol
O nosso Clube tem como lema e primeiro estandarte, a prática do Futebol, razão porque teremos de definir como primeira prioridade esta modalidade, cuja pirâmide tem de estar correctamente implementada.
Não é possível atingirem-se patamares de excelência, se não houver trabalho de base e premissas generalizadas e comuns nesta área.
O jogador português é um predestinado natural para a prática desta jogo colectivo, sempre que tem a bola em seu poder, razão porque teremos de implementar um modelo de sistematização, estruturado no jovem nacional, patrocinando o mesmo modelo desde as escolas até aos seniores.
O alfobre Ultramarino que tantas glórias deu a Portugal, e ao Belenenses em especial, tem de ser uma das nossas apostas futuras, não só pela proximidade cultural e linguística, mas sobretudo pelas inatas potencialidades.
Para conjugar e aproveitar todas estas sinergias, é necessário criarmos rapidamente um campus que receba, acarinhe e desenvolva os futuros génios azuis, acarinhando-os desde logo, mas transmitindo-lhes igualmente os conceitos do rigor, da entrega e da mística dos que fundaram a Cruz de Cristo.
Queremos um Belenenses crónico candidato ao título em todas as categorias desta modalidade, afim de credibilisarnos o negócio futebol, para o que a vice-presidência desta área, terá igualmente assento na SAD.
O director desportivo profissional, acumulará igualmente a direcção do futebol juvenil, em estreita parceria com o coordenador das camadas jovens.
Estabeleceremos parcerias e protocolos com as escolas das diversas freguesias, onde existam núcleos de belenenses instalados, sejam educadores das mesmas ou simples moradores.
Daremos os passos adequados a criarem-se torneios anuais internacionais, para melhor divulgação e crescimento dos nossos atletas.

b) Modalidades de Competição
O Belenenses tem vastas tradições em quase todas as modalidades vigentes, infelizmente, face às actuais conjunturas financeiras e respectivos quadros competitivos, não é possível sermos parceiros de parte inteira em todas as modalidades, visto 90% do carrossel competitivo situar-se a Norte de Coimbra, o que prejudica as formações do Sul, agravando os custos de exploração, só com deslocações.
Nesta conformidade e porque temos de optar, tendo em vista a premissa desportiva de jogarmos para os títulos em compita, vemo-nos obrigados a respeitar as tradições e modalidades escolas do Clube, donde resulta de forma lícita e clara, o andebol e o rugby.
De igual modo, num passado recente, cresceu o amor e apoio pelo futsal, modalidade que os adeptos e sócios adoptaram como uma das suas preferidas.
Porque teremos de manter todos os estandartes activos e bem vivos, daremos especial atenção igualmente ao triatlo e à rainha Anaïs Moniz, bem como à natação de águas abertas e respectiva campeã, Daniela Inácio.
Todavia, o rigor não pode ser palavra vã, estas modalidades terão de ser auto – sustentáveis, e sempre balizadas pelos respectivos orçamentos reais angariados pelas secções, versus o patrocínio anual definido pelo clube.

c) Modalidades de Formação
O Clube não pode deixar cair as modalidades existentes nos escalões de formação, o carinho e acompanhamento terão de ser mais próximos, dotando-se as mesmas de melhores meios e instalações.
Num passado não muito distante, o nosso clube era o único no país, onde os atletas após os respectivos treinos e competições, tinham à sua disposição um pack alimentar (leite e 2 sandes).
Esta filosofia terá de voltar a ser implementada, através de parcerias com diversos produtores, porque face à crescente crise no seios de numerosas famílias, não nos deveremos demitir da nossa responsabilidade social.


4 – Crescimento e Expansão Associativa

Temos perfeita noção dos tempos difíceis que atravessamos, da crise que grassa em quase todas as famílias portuguesas e de que o actual Complexo do Restelo não é convidativo a qualquer tipo de campanha. Contudo, há forçosamente que dar início a novas fórmulas de comunicação para captarmos massa crítica, para o que apostaremos em proeminentes figuras públicas e confessos Adeptos do Belenenses, convidando-os a participarem em atractivas campanhas multimédia, divulgando a sua paixão pelo Belenenses.

a) – Regresso de Antigos Associados
Sabemos que muitos adeptos afastaram-se desiludidos pela crónica desorganização administrativa, aliada aos constantes inêxitos desportivos, é nosso objectivo levar à prática a liquidação das quotas através das formas hoje praticadas nos meios internacionais, convidando todos os ex - sócios a regressarem ao convívio do clube, mediante um único pagamento voluntário de € 50,00 e oferta de 1 ano de quotização grátis, acrescido de um bónus de ingresso do cônjuge, através de igual pagamento de € 50,00 / ano.

b) – Sócios Reformados
Sabendo-se que uma parte significativa dos nossos associados atingiram já este estatuto, implementaremos a norma do sócio reformado activo, convidando-os a colaborarem com o clube na área do voluntariado, isentando-os de pagamento de quotas e taxas de entrada nos espectáculos desportivos realizados em nossa casa.
Relativamente aos sócios que não possuam recurso financeiros (reforma mínima nacional), serão os mesmos isentados de quotização e taxas de entrada nos espectáculos.

c) – Captação de Novos Associados
c.1 – Universo Feminino
É nossa profunda convicção que o Clube que primeiro despertar a atenção das Mulheres Portuguesas, será recompensado com dedicação e crescimento sustentado.
Partindo desta premissa, convidaremos destacadas Belenenses a efectuarem um movimento de reflexão nacional, tendente a encontrarem as formas de melhor promoverem actividades femininas nos espaços existentes no clube, de molde a preencherem lacunas que entendam por necessárias para a sua expansão e afirmação pessoais, excluindo-se todas as actividades de origem religiosas ou política.
Estas novas associadas beneficiarão dos mesmos privilégios dos reformados activos.

c.2 – Universo Jovem
Atendendo a que o Clube tem de rejuvenescer e revitalizar-se, e não só pela tradicional via familiar, levaremos a cabo acções de sensibilização junto de escolas, associações populares, filiais e demais agremiações associadas, através de promoções de acções desportivas e coloquiais, onde as estrelas serão os nossos jogadores de todas as modalidades.

c.3 – Universo Diplomático
Estando o Restelo inserido numa zona nobre, rodeado do Corpo Diplomático, serão tentadas acções junto das embaixadas e respectivos Chefes Consulares, tendentes a angariarmos sócios “internacionais”.

c.4 – Universo Geral
Tendo em vista captarem-se mais sócios e obtermos a massa crítica que sustentará o nosso crescimento futuro, exploraremos a simpatia existente pelo Belenenses em todo o universo português, para o que apelaremos a figuras públicas impolutas, necessariamente belenenses, que sejam os nossos Embaixadores de Imagem e encabecem as campanhas de sensibilização e angariação através de campanhas multimédia, instituindo-se o direito destes novos associados assistirem a 50% dos jogos em nossa casa, gratuitamente, durante o primeiro ano de associado.

c.5 – Casas e Filiais
Infelizmente a maior parte destas instituições estão entregues a si próprias, sem nenhum acompanhamento ou incentivo do Clube, para além dos encontros pontuais e espaçados no tempo, que a nada conduzem, tendo em vista uma correcta expansão e angariação de novos belenenses.
A prova do que afirmamos é que devido ao abandono a que são votados tais núcleos, muitos são dirigidos por adeptos de outros clubes, situação intolerável e dolorosa.
Sendo nosso firme propósito reactivar estes embriões, fazendo-os participar activamente na vida do clube, incentivando-os a participarem na divulgação, promoção e assistência aos nossos jogos, tornando-os verdadeiros embaixadores e olheiros locais de todas as nossas iniciativas e estratégias.

c.6 – Pagamento Antecipado de Quotas
Aos Associados que efectuarem o pagamento antecipado de pelo menos 3 anos de quotização, serão ofertadas kits personalizados e sorteados viagens para acompanhamento dos jogos e prémios pecuniários em espécime.


5 – Preservação do Património e Modernização

a) – Monumento ao Pepe
O nosso ex-libris que deveria ser motivo de culto e romaria, está votado a reles parque automóvel, dadas as vaidades, comodismo e incultura de muitos dos passantes dirigentes.
Curiosamente, a Entidade que ainda vai lembrando a alguns Belenenses que existe o monumento Pepe, é o nosso adversário nortenho, sempre que nos visita, não sendo raras as vezes em que os nosso dirigentes primam pela significativa ausência, o que demonstra o desconhecimento histórico do Clube.
Em tempo houve mesmo alguém que mandou colorir o Pepe, dando mais um motivo de chacota e escárnio, episódio caricato mas remediado por mentes mais esclarecidas.
Será nosso ponto de honra vedar totalmente o acesso automóvel ao local, dando-lhes as condições de notoriedade, luz e culto.

b) – Museu “D. Ana Linheiro”
O nosso museu alberga cerca de 17.500 troféus em espaço exíguo, atrofiado e deficientemente divulgado, pelo que enquanto não se construir edifico de raiz e idóneo, há que melhorar este magnífico pedaço de história único, mantido graças ao esforço hercúleo de Dona Ana Linheiro, e a espaços, D. Argentina (filha do saudoso Matateu), despendem para manterem, repararem e engrandecer esta Jóia Viva da Nossa Contemporaneidade, pelo que proporemos premiar a alma mater que zela e engrandece aquele templo, passando a chamar-se Museu D. Ana Linheiro, ampliando-se, iluminando-o e dotando-o de climatização inerente à boa preservação e conservação dos troféus, para além de promoção constante e divulgação da sua existência.
Novo sócio admitido terá de ter uma primeira passagem pelo museu, antes de receber o respectivo cartão de associado

c) – Requalificação do Complexo do Restelo
A justiça tarda mas chega, diz o nosso povo e com razão, curiosamente, aqueles que quiseram amordaçar-nos e fazer o Clube definhar (ao expulsarem-nos das Salésias devido a reles ciúmes e inveja, vendendo-nos a preços exorbitantes uma pedreira decrépita e abandonada, obrigando-nos ainda a dar de empreitada a burilhação da pedra extraída aos funcionários da CML), no que nos fizeram gastar-nos mais 320 contos (uma fortuna para a época), mal sabiam que a sua imensa raiva sortiria a longo prazo o efeito contrário ao desejado, dado que o Clube capitaneado na altura por Homens Sérios e Honrados, cegaram-nos o Espólio mais valioso entre todos os Clubes Portugueses, o nosso solo pátrio.
E até deu para feitos bonzinhos entregarmos ao estado os terrenos a norte, onde hoje se encontra o Museu de Etnologia, obra que tem +/- 3.500 visitantes ano, quando aqueles terrenos poderiam ter sido preservados para o nosso crescimento desportivo futuro.
Este inigualável património tem sido motivo de conjecturas e planos ao longo dos tempos, dado a sua localização e previsível valorização.
E se tal ainda não foi levado à prática, é porque a pressão urbanística e especulação imobiliária, ainda não conseguiram abrir todas as fechaduras que guardam o nosso tesouro.
É nosso ponto de honra requalificar este magnífico espaço, sem alienarmos um cm2 do nosso solo pátrio, sabendo que é tarefa complicada e que obrigará a complexas negociações, coisa que não nos assusta, antes, nos redobra e motiva.
Com efeito, porfiamos um sonho colectivo aperfeiçoado ao longo dos últimos 40 anos, erguer um complexo de luxo com valências díspares, sem alienarmos um cm2 de solo pátrio, nem investirmos um único cêntimo, mas que possibilite a sustentabilidade e engrandecimento do Clube, para que se acabe de vez com os sobressaltos, devendo ter a majestosidade e dignidade dos monumentos que nos rodeiam, sendo condição indispensável que o nosso back Office seja tão ao mais acolhedor que o Front Office.
Este conceito terá de ser discutido com a CML, afim de acordarmos qual o PI (Projecto de Intervenção) que irá de novo requalificar toda a zona do Restelo, e só posteriormente colocado à apreciação dos associados, e tal como há 50 anos atrás, voltaremos a ser pioneiros no desenvolvimento e modernidade em Portugal.
Nos 13 hct. tão cobiçados, será construído um conjunto arquitectónico harmonioso, ultra moderno e de fino detalhe, mas respeitando a traça nobre envolvente, contribuindo para aumentar a dignidade da zona, do tecido empresarial e do desporto português em geral.
E não temos dúvidas que levaremos à prática o nosso conceito, porque a CML e restantes Entidades, não podem tratar o Belenenses de forma menos cordata e séria que aos restantes Parceiros concorrenciais, a quem ao longo da vida tudo lhes outorgaram de forma sempre facilitista, mesmo quando não observavam os imperativos das leis vigentes.
Porque estamos inseridos num espaço geo político e estratégico em que o progresso e modernidade avançam todos os dias, Lisboa não pode ser diferente das restantes capitais da Europa Moderna, sob pena dos políticos se contradizerem, quando o problema deixa de ser melhoria das suas regalias pessoais e de grupo.
Até lá teremos de manter e tornar mais acolhedor o velhinho Restelo, acabando com a devassa e lixeira em que se tornou, embora sem gastar recursos que seriam meros desperdícios, mas recorrendo a parcerias necessárias com as mais diversas Entidades, de molde a darmos condições de dignidade aos nosso praticantes e associados.

d) – Edificação do Campus Carlos Silva
Carlos Silva foi um Atleta de Raça, Digno, Lutador e Leal. Como dirigente foi exemplar único, chegando a meter dinheiro do seu bolso para o clube não passar pela vergonha de não ter competições jovens, quando outros ganhavam comissões por isto e por aquilo.
Poucos sabem desta história, mas nas épocas 88/89 e 89/90, foi graças à sua acção que tivemos futebol jovem, ao adiantar os 800 contos / época, necessários para concretizarem-se as inscrições em tempo. Depois recebeu a bochechos, quando não havia mais ninguém na fila.
Por outro lado, enquanto treinador do Juventude de Belém, mostrou como se consegue armar um grupo de trabalho ganhador com apenas mil contos por mês, nada da treta que fizeram constar para acabar com o satélite.
Neste ganhava menos que o treinador dos juniores por si anteriormente contratado, sendo reparada tal injustiça pela acção do então jovem observador e dirigente, UMC.
Por tudo isto, propomo-nos edificar um campus que honre a raça e honra deste lutador, recentemente saído do nosso convívio e até ao último instante ciente e inconsolável pela traição do Martins e Carlos Gomes (naquela cinzenta tarde, quando apenas tinha 20 anos e sonhava ser campeão nacional) e pela traição caseira perpetuada contra o “seu” Juventude de Belém, última menina dos seus olhos.
Este campus não distará mais de 30 km do Restelo, local onde serão edificados os centros de treinamento do atletismo, futebol e rugby.
Dotado de Alojamento para jovens e Centro de Estágio, terá ainda um politécnico para captarmos jovens que estudem cursos técnicos / profissionais e queiram praticar desporto no clube, através de contratos programas a celebrar com o ME.


6 – Comunicação e Imagem

a) – Sitio / Portal do Clube
O meio por comunicação por excelência entre clube e sócios, não pode ter a indignidade a que chegou, fruto da visão canhestra dos dirigentes, o qual só não desceu ainda mais, graças ao esforço dos seus bombeiros, que de forma gratuita e sacrifícios pessoais, vão dando a vida possível.
Pelo andar da carruagem se vê quem vai lá dentro, e a prova disso mesmo, são os espaços da blogosfera que exaltam o Belenenses, onde não abundando os recursos financeiros, existe amor, criação, entrega e inovação.
Sendo nosso ponto de honra criar um portal dinâmico e atractivo, tendente a ser o ponto de comunicação e encontro de todos os belenenses por excelência.

b) – Loja Azul
Este espaço minúsculo, mal iluminado, mal abastecido e pouco dinâmico, tem sido gerido quase sempre ao arrepio dos interesses do Clube, situação intolerável e insustentável.
Porque os sócios merecem um local com dignidade inquestionável, o mesmo terá de circundar o museu Ana Linheiro, até para se criarem sinergias entre ambos, dotando-se de novas indumentárias atractivas e modelos exclusivos do Ser-se Belenense, convidando-se as marcas que nos patrocinam (locatoni e Geovanni Galli), a adoptarem este conceito, personalizando-se os artefactos adquiridos, com monogramas próprios.

c) – Canais de Rádio e Imagem
No projecto que temos para o Restelo, está concebida uma torre multimédia, afim de que possamos ter os nossos espaços de media próprios, tendo em vista não só a transmissão dos nossos jogos, como a promoção da marca Belenenses universalmente.
Até a implementação desta torre, concluiremos Parcerias com rádios e tvs, afim de termos um espaço diário e serem transmitidos os relatos dos nosso jogos.

d) – Jornal ou Revista Multimédia
O Clube já teve um meio impresso de divulgação e comunicação, hoje mais do que nunca são necessários vasos comunicantes fortes com todos os sócios, adeptos e público alvo a atingir.
Face aos elevados custos do papel e demais artefactos, estudaremos a possibilidade de sermos o primeiro clube com jornal ou revista digital, de forma a preservarmos o meio e ambiente, prosseguindo na senda da modernidade que teima em fugir-nos.

e) – Símbolos de Lisboa
O Belenenses propõe-se utilizar nos seus equipamentos oficiais o escudo da sua cidade, bem como em toda a sua correspondência, divulgando pelas quatro partidas do mundo, o conceito “Lisboa Capital do Mundo”.
De igual modo divulgaremos o ex- libris da zona, notável obra de arquitectura e engenho português, a Torre de Belém.

f) – Apoiar os Nossos Parceiros
Os parceiros que publicitamos esperam outra forma de retribuição do que o simples anúncio na parede, camisola ou pantalha, sendo nosso firme objectivo efectuarmos acções de marketing puro, quer entre os nossos associados, quer junto dos eventos desportivos e sociais em que participarmos, tendo em vista mostrar que o Belenenses é um bom Parceiro e Activo.


7 – Honrar o Passado e o Presente
Os últimos serão sempre os primeiros, porque temos memória e sabermos ser gratos a quem serviu o Clube com Dignidade e Sentido de Dever, daí ser nosso firme propósito atribuir os seguintes galardões nos primeiros 15 dias do nosso mandato, às personalidades que se indicam;

a) Cruz de Ouro
a.1) Título Póstumo
Presidente Fundador, Artur José Pereira;
Presidente, Agostinho Carolas;
Presidente, Soares da Cunha (Capitão);
Presidente, Francisco Mega;
Homero Serpa;
Jacinto Ramos;
João Casaca;
José Manuel Soares “Pepe”
José António;
Mariano Amaro;
Mestre, Carlos Silva (jogador, treinador e dirigente);
Pina Lopes;
Sebastião Lucas “Matateu”;
Alejandro Scopelli;

a.2) Ilustres Reconhecidos em Vida
Ana Linheiro, D.;
Artur Quaresma;
Batista da Silva, Major;
Diamantino Marques, Dr.;
Humberto Azevedo;
João Silva ;
Luís Santos;
Miguel Di Pacce;
Ramos Lopes, Dr.;
Rui Carp, Dr.;
Sequeira Nunes, Dr.;
Vicente Lucas;

b) Sócios de Mérito
Estevão José;
Equipa Vencedora da Taça de Portugal em futebol (88/89);
Félix Mourinho;
Fúria Azul;
Francisco Valente;
Jaime Vieira de Freitas, Dr;
José Pereira;
Manuel Miguel;

c) Presidente Vitalício (Galardão a Criar):
Presidente, José do Vale (Dr.);

Porque a diferença entre a utopia e o sonho, é que o último só é concretizável com trabalho aturado e persistente, prometemos dedicação e seriedade sem limites.